SUV de luxo da Mercedes faz 20 anos

Foi há 20 anos que a Mercedes apresentou o Classe M. Seguindo as pisadas do Classe G, que está em produção desde 1979, o antecessor do actual GLE marcou a estreia da fabricante de Estugarda no segmento dos Sport Utility Vehicle (SUV).

Porém, o concept que esteve na origem do primeiro Classe M e que ditou a linguagem visual da versão de produção, denominado AAVision - referência a "All Activity Vehicles" - fez a sua estreia pública no Salão Automóvel de Detroit em 1996.

Um ano depois acabaria por surgir a versão final de produção do Classe M, um modelo que se distinguia por ter a tracção integral, a elevada altura ao solo e o enorme habitáculo de um veículo "off-road", mas conseguia oferecer uma condução confortável, elevadas prestações em estrada e um design harmonioso.

E era precisamente a suspensão que se afirmava como um dos principais trunfos do Classe M, sobretudo porque em contraste com a maioria dos seus rivais contava com uma suspensão dianteira e traseira independentes.

Recorde-se que o Classe M estava disponível com um motor de quatro cilindros e 150 cv (ML 230), 163 cv (ML 270), V6 de 218 cv (ML 320) e a versão mais potente com 347 cv (ML 55 AMG).

Mais tarde, em 2005, começou a ser produzida a segunda geração do Classe M, com a Mercedes a melhorar a suspensão, o conforto da condução e a oferecer maior rigidez para garantir boas prestações fora de estrada. Este modelo estava disponível com várias motorizações, desde o ML 280 CDI 4MATIC (190 cv) até ao ML 63 AMG 4MATIC (510 cv), sem esquecer a variante ML 450 HYBRID que a Mercedes apresentou no Salão de Nova Iorque de 2009 e que se destinava exclusivamente ao mercado norte-americano.

Por fim, em 2011, a marca de Estugarda levou a terceira geração do Classe M ao Salão Automóvel de Frankfurt. Foi notória uma atenção redobrada aos consumos e o conforto em estrada e em "off-road" voltou a ser revisto, sendo que também foram introduzidas as mais recentes tecnologias ao nível da segurança e da assistência ao condutor.

Igualmente importante foi o "facelift" que a Mercedes operou em 2015, já que desde essa altura que a designação "M" deu origem à gama GLE. E a avaliar pelo facto de no final de 2016 já terem sido produzidos cerca de 2.4 milhões de GLE (desde 2016 que se incluiu o GLE Coupé) e GLS na unidade de produção de Tuscaloosa, nos Estados Unidos, esta estratégia da Mercedes continua a dar frutos, ainda que já tenham passado duas décadas.

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